Agosto é Verão e Vida.
É Verão porque vivo no hemisfério Norte. É vida porque completo mais um ano de vida.
Chegar a Agosto é sempre uma vitória e um prazer, porque adoro o Verão e porque adoro estar viva, apesar de todos os pesares, apesar de todas as batalhas, umas perdidas outras vencidas.
Agosto é sempre a-gosto mesmo quando há vento e o sol se esconde atrás das nuvens.
Agosto é sempre a-gosto mesmo quando olhamos a vida através duma cortina de renda, qual grade que, embora leve, ondulante e repleta de espaços abertos, nos impede de abraçar a vida em todo o seu esplendor.
Que grades diáfanas, vaporosas, subtis são estas que nos travam, nos prendem, nos impedem de agarrar o destino sonhado, projetado, batalhado?
Serão grades ou muros intransponíveis que construímos nos nossos corações?
Ou será o próprio destino que nos testa, nos põe à prova, nos avalia, nos derruba, esperando que nos ergamos depois de, mais uma vez, nos atirar de joelhos ao chão?
Mas, mesmo assim, Agosto é sempre a-gosto e não será uma frágil cortina rendada que me impedirá de viver, à minha maneira, eternamente apaixonada.
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