Amizade, uma Arte Unika em que todos podemos brlhar

ARTE UNIKA - NOVA COLEÇÃO-POSEIDON

Perguntarão vocês:  O que tem esta imagem  a ver com amizade?
E eu respondo-lhes:  Tem tudo.
Esta peça, delicada e única, simboliza a amizade: Esta é uma  peça artística de uma amiga minha, também ela, um ser humano especial e único.
Dentro desta peça estão identificados grande parte dos amigos, desta minha amiga, e eu estou, orgulhosamente, incluída neles.
A nossa amizade nasceu há mais de dez anos atrás. Conhecemo-nos num passeio pelo Norte do nosso país, tão bonito e cheio de contrastes.
Éramos um grupo grande. O autocarro de turismo ia praticamente cheio. A maior parte, daquele grupo de excursionistas, eram mulheres, professoras, ou ex-professoras, como eu. Muitas de nós divorciadas. Das que tinham maridos, a maioria, tinham-nos deixado em casa.
Passámos por vários locais bonitos e interessantes, mas os meus destaques vão para:

1. A bonita e histórica cidade de Amarante 

Cidade do  Distrito do Porto. É sede de município, o qual é limitado a norte pelo município de Celorico de Basto, a nordeste por Mondim de Basto, a leste por Vila Real e por Santa Marta de Penaguião, a sul por Baião, Marco de Canaveses e Penafiel, a oeste por Lousada e a noroeste por Felgueiras.
Tudo indica que Amarante deve a sua origem aos povos primitivos que demandaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça com exactidão o nome dos seus fundadores. Dá-se como certo, porém, que a urbe ganhou importância e visibilidade com a chegada de S. Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde-Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém.
No Centro Histórico da cidade merecem referência a Ponte, o Convento e Igreja de S. Gonçalo, as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, a Casa da Cerca e o Solar dos Magalhães. Fora da urbe, o destaque vai para os Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, o Mosteiro de Travanca e para o românico das igrejas de Mancelos, Jazente, Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar.
Aguarela. Motivo - Amarante, elaborado pelo artista Duarte Pimentel
 Saber mais em: http://www.amarante.pt/turismo/index.php?op=mapa&pid=73&niv=n1&lang=pt 
                          http://www.cm-amarante.pt/
 
2. O fantástico Palácio, Casa ou Solar de Mateus


Localiza-se na  freguesia de Mateus, concelho de Vila Real. É  uma das obras mais significativas da arquitectura civil portuguesa do período barroco.
Não se sabe ao certo em que data começou a ser construído. Em 1743, o então arcebispo D. José de Bragança foi informado de que António José Botelho Mourão havia demolido um palácio para construir um outro muito melhor. Razão pela qual se pensa que, nesta data, a edificação do Solar estaria já em fase adiantada.

Eu e a minha irmã - Casa de Mateus
Jardins da Casa de Mateus
 E, finalmente,

3. O Douro 

De soberbo clima mediterrânico, o Vale é um enclave quente e seco, propício à cultura da vinha, da oliveira, da amendoeira e de frutos como a cereja, o figo, o pêssego, a laranja, a maçã... A paisagem a perder de vista é tão heterogénea, que ora só se avistam vinhedos e socalcos, como no coração do Douro, até ao Tua, ora vegetação espontânea e agreste enche todo o horizonte como acontece no Douro Superior.
Saber mais em:  http://www.douro-turismo.pt/
Barco Rabelo é uma embarcação portuguesa, típica do Rio Douro que tradicionalmente transportava as pipas de Vinho do Porto do Alto Douro, onde as vinhas se localizam, até Vila Nova de Gaia - Porto, onde o vinho era armazenado e, posteriormente, comercializado.


Eu e a minha amiga Paula, no barco Rabelo. À falta de chapéus, enrolam-se as camisolas à cabeça. É que o calor e o sol não estavam para brincadeiras
Falava eu, então, numa amizade que nasceu, nesta viagem cheia de história, cores, odores e sabores.
Eu e a Paula simpatizámos imediatamente uma com a outra, mais do que isso, era como se já nos conhecêssemos há muito.
Eu estava, nessa altura, numa fase de transição, na minha vida. A Paula, de alguma forma, também.
Visitámos todos os lugares em grupo, contámos anedotas, rimos e brincámos e falámos a sério, mas, eu e a Paula parecíamos unidas por uma fraternidade inexplicável.
Lá fomos Douro abaixo, no barco Rabelo, como velhas amigas que acabam as frases uma da outra, em que os silêncios não significam falta de assunto, mas uma sintonia especial que não necessita palavras.
Quando parámos na eclusa, cruzámo-nos com um grande barco, onde decorria um casamento, toda a gente estava animada, e serviu como distração enquanto esperávamos o nivelar das águas. Para nós foi, também, um momento de reflexão e de, mais uma vez, nos encontrarmos em sintonía.
Barco a entrar na eclusa
 A água, o verde, o silêncio, a paisagem, tudo nos levava mais perto da natureza e de nós próprias.
Esta foi uma amizade que nasceu na estrada e se cimentou nas águas do Douro. É uma amizade sem exigências, sem cobranças, sem perguntas e que sobrevive incólume aos anos e às grandes ausências ou silêncios.
A minha amiga Paula é uma pessoa com uma história de vida muito rica, talvez por isso seja uma amiga e uma artista tão excepcional. Das minhas amigas é aquela que mais me deu, sem exigir nada em troca.
Não lhe agradeço a amizade, porque a amizade não se agradece. Dá-se e recebe-se, apenas.
No entanto, deixo aqui a minha homenagem à amiga e à artista (podem ver várias peças, das suas coleções, nos sites indicados abaixo da 1ª imagem deste post).
Através dela faço, aqui, a apologia da amizade, que não é mais que uma das facetas do amor.
As nossas amigas são as nossas referências, o nosso amparo, as nossas companheiras de gargalhadas, passeios ou infortúnio. Sem amigos a vida não tem sentido e não tem graça nenhuma.



Comentários

  1. Tanta coisa que o teu texto me incita a escrever, mas os meus dedos não conseguem acompanhar a velocidade do meu pensamento , da minha emoção e do que sinto, mas deixo-te uma frase do Grande LEONARDO DA VINCI " Para estar JUNTO não é preciso estar Perto, mas sim do lado de DENTRO.....e tu estás desse Lado em mim.

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