Curiosidades, Festas e Maravilhas da nossa Terra

Santiago do Cacém

Apresento-lhes a minha vila, ou, mais corretamente, a minha cidade, pois, há alguns anos atrás, foi elevada a cidade.

É a minha terra, Não aquela em que vivo atualmente, mas a terra, em que só não nasci por razões circunstanciais, onde passei a minha infância e a minha juventude, das quais guardo as mais gratas memórias.

E, embora não viva lá há 30 anos, continua a ser a minha terra, a minha casa e a minha raiz. Um dia, quando as circunstâncias o permitirem, voltarei para lá.

Município de Santiago do Cacém
Um dos maiores municípios de Portugal, Santiago do Cacém representa uma área de 1058 km² e uma população de mais de 31 mil habitantes, distribuídos por 11 freguesias: Abela, Alvalade, Cercal do Alentejo, Ermidas-Sado, Santa Cruz, Santiago do Cacém, Santo André, São Bartolomeu da Serra, São Domingos, São Francisco da Serra e Vale de Água.

O município é limitado a norte pelo concelho de Grândola; a nordeste, por Ferreira do Alentejo; a leste, por Aljustrel; a sul, por Ourique e Odemira e a oeste, por Sines com a sua faixa litoral.

O concelho ostenta uma grande diversidade e valor paisagísticos: desde a zona plana dissecada pela rede hidrográfica (constituída pelo rio Sado e seus afluentes) às zonas planas e baixas, na parte noroeste do concelho, dando mesmo lugar à formação de lagoas (devido à existência de um cordão de dunas e areias de praia), sem esquecer o rico património arquitectónico e arqueológico, indiciador de uma riqueza histórica pronta a descobrir.

Castelo de Santiago do Cacém

Ruínas Miróbriga

Dotada de uma localização geográfica estratégica, as populações humanas procuraram, desde épocas remotas, esta região para se estabelecer.
As escavações efectuadas no Castelo Velho, onde se situam as ruínas romanas de Miróbriga, demonstram que a região foi habitada desde a Pré-história.

Festas e Comemorações

NOTA DE IMPRENSA

Comemorações encerram amanhã com colóquio sobre Centros Históricos no séc. XXI

Alvalade Medieval foi ponto de encontro de milhares de visitantes de todo o país

O auto de encerramento da feira e a lavagem dos cestos e almotolias ontem à noite marcou o encerramento de mais uma edição do Alvalade Medieval.

Foram três dias de comemorações. A vila de Alvalade voltou a regressar ao ano de 1510, data da atribuição do foral Manuelino.

As danças e folias, os espectáculos, os mercados e as arruadas terminaram oficialmente ontem mas os festejos prolongam-se até amanhã, com a cerimónia oficial das comemorações dos 501 anos do Foral.

Foi no dia 20 de Setembro de 1510 que Alvalade recebeu o foral e para assinalar a data, realiza-se um Colóquio com o Arquitecto Francisco Lobo de Vasconcelos, subordinado ao tema “Centros Históricos no século XXI”, a partir das 19h30 na Casa do Povo de Alvalade.

A Comissão Organizadora das Comemorações da Entrega do Foral Manuelino considera que a IX edição do Alvalade Medieval foi um sucesso. Milhares de pessoas acorreram à vila de Alvalade no passado fim-de-semana para participarem na Feira Medieval.

As expectativas quanto ao número de visitante foram alcançadas, de acordo com Rui Madeira, o Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, entidade que integra a Comissão Organizadora.

A feira está consolidada “notámos que a feira é conhecida a nível nacional, uma vez que contámos com a visita de pessoas vindas de todas as regiões do país”, reforçou Rui Madeira.

Esta feira, não é mais uma feira medieval, é “diferente porque toda a vila se envolve e adere à iniciativa com trabalho voluntário e com poucos apoios público, uma vez que apenas a Câmara Municipal atribui um subsídio”, disse ainda Rui Madeira, que considera o certame de grande importância para o desenvolvimento económico da região.

A Comissão Organizadora do Foral pretende dar continuidade ao certame e começa já a preparar a edição de 2012

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FM/FM

2011-09-19

Regressem ao Passado e Vivam a
Idade Média