A VIDA A CORES

Vibrem com as cores e paisagens de Leonid Afremov
 


A cores se revela vida,
Cores fortes, quentes, esbatidas ou frias,
Por vezes, esborratadas.

Reclino-me no azul.
Rejuvenesço no verde.
Vibro no vermelho.
Medito no laranja.
Pacifico-me no branco.
Observo e rezo no amarelo.
Enterneço-me no rosa.
Entristeço e deprimo-me no cinzento.
Apoio-me no castanho.
No negro cresço, amadureço, evoluo.
Morning


Misturo-as todas na minha paleta.
Nela imperam as cores  fortes.
Uso todos os matizes e tonalidades.
Evito as esbatidas e descoradas,
Falam-me de fraqueza, de insosso.
Cinzento uso-o, apenas, para retoques de sobriedade e sensatez,
Mas, por vezes, ele insiste em querer pintar-me a vida.
Então mergulho  no vermelho  que me expõe,  faz vibrar e me dá garra.
Envolvo-me no negro que me empresta elegância, sabedoria e força.
Recolho-me no laranja. 
Entrego-me no amarelo.
E apoio-me no castanho da terra e dos troncos robustos das árvores que morrem de pé.


Autumn stream  
Leonid Afremov

Todas as cores da minha vida são intensas e quentes,
Apaixonadas, vibrantes e vivas.
Não sei viver sem cores,
Sem paixão, sem amor.
Não sei viver sem viver.


Vivo em tons de azul.
Mar e céu. 
Claro ou escuro.
Noite ou dia.
Revelo-me na espumada branca das vagas,
Alcançando o infinito na linha do horizonte que nada delimita.
E sinto-me viva.
Vivo no verde das plantas e das folhas,
Nas flores multicolores,
Nos infinitos coloridos de todos os seres da criação
E nas cores e matizes da água incolor
Que jorra da Fonte da Vida.

E, mesmo que o mar cante
Somente para mim,
Nunca deixarei de Amar
Em todos os tons e cores
Da paleta da Vida.






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