ÍSIS

Depois de ver centenas de imagens de cães, muitos deles bebés, abandonados e à espera de que alguém lhes estenda a mão, vi esta menina linda, de grandes orelhas e olhos verdes.
No próximo sábado vou vê-la em pessoa e o destino fará o resto....
Acho que Ísis lhe assenta bem...

Está no Canil Municipal de Coruche e só a posso ir buscar sábado.
Eu sei que ela está mal no canil, porque está muito mais sujeita a doenças, mas também não quero correr o risco de a trazer para casa doente, ainda seria pior, por isso pedi para a vacinarem amanhã, para não haver mais surpresas desagradáveis. Se no sábado estiver bem...é porque era para ser.
Corta-me o coração pensar que não posso trazer a menina que vos apresentei no meu post anterior, mas penso que irá ficar demasiado grande para viver num apartamento. Espero que seja adotada rapidamente, por alguém que goste mesmo de cães.

Se eu vivesse no campo ou, pelo menos, numa casa com quintal,....não seria um, mas dois ou três, e já não fazia diferença o tamanho.
Abandonar um animal é uma atitude que nem consigo classificar.  Se não têm possibilidades de os manter, deveriam procurar dá-los, entregá-los num canil ou abatê-los, mesmo esta última é uma atitude mais humana do que deixá-los à sede, à fome, ao frio, sujeitos a maus tratos e sabe-se lá que mais.
Há quem seja capaz de abandonar os próprios pais, em hospitais, em casa ou depositando-os em lares, sem os visitarem. 
A atitude é a mesma, o que difere é o ser que é abandonado. Não consigo, sem ser ofensiva, atribuir uma classificação, enquanto ser humano, a quem o faz. 


ÍSIS
Em egípcio: Auset, foi uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano. Era-lhe prestado culto como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade

Os primeiros registos escritos acerca de sua adoração surgem pouco depois de 2500 a.C., durante a V dinastia egípcia. A deusa Ísis, mãe de Horus, foi a primeira filha de Geb, o deus da Terra, e de Nut, a deusa do Firmamento, e nasceu no quarto dia intercalar.
Durante algum tempo Ísis e Hator ostentaram a mesma cobertura para a cabeça. Em mitos posteriores sobre Ísis, conta-se que teve um irmão, Osíris, que veio a tornar-se seu marido e que ela havia concebido Horus.
Ísis contribuiu para a ressurreição de Osiris quando ele foi assassinado por Seth.
As suas habilidades mágicas devolveram a vida a Osíris após ela ter reunido as diferentes partes do corpo dele que tinham sido despedaçadas e espalhadas sobre a Terra por Seth. Este mito veio a tornar-se muito importante nas crenças religiosas egípcias.
Ísis também foi conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças de quem "todos os começos" surgiram, e foi a Senhora dos eventos mágicos e da natureza. 
Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditavam que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osíris. Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido anualmente em rituais. 
A adoração a Ísis estendeu-se a todas as partes do mundo greco-romano, perdurando até à supressão do paganismo na Era Cristã.

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