No Verão a Grande Cidade adormece.
À noite, a sua respiração pesada lembra o ronco profundo de um velho monstro adormecido.
As suas luzes frias iluminam sem aquecer.
As gentes movem-se mais lentamente e a Cidade olha-os indiferente.
A Grande Cidade, mesmo escaldante, é fria.
Desconhecidos cruzam-se, olhando-se sem se ver.
Aos gritos desesperados do vizinho,
Apenas responde o silêncio insuportável da indiferença.
A surdez dos corações,
Demasiado ocupados com os seus próprios desejos, amores, sonhos ou dores,
É lancinante.
As imagens macabras que a toda hora passam nas televisões,
Tornaram os homens insensíveis.
A morte e a vida coabitam, lado a lado,
Impunemente.
A Grande Cidade respira profundamente,
Mais um dia passou e ela,
Quer seja Verão, Outono, Inverno ou Primavera,
na sua letargia,
Não vibra, não ama, não chora e
Nada sente....
À noite, a sua respiração pesada lembra o ronco profundo de um velho monstro adormecido.
As suas luzes frias iluminam sem aquecer.
As gentes movem-se mais lentamente e a Cidade olha-os indiferente.
A Grande Cidade, mesmo escaldante, é fria.
Desconhecidos cruzam-se, olhando-se sem se ver.
Aos gritos desesperados do vizinho,
Apenas responde o silêncio insuportável da indiferença.
A surdez dos corações,
Demasiado ocupados com os seus próprios desejos, amores, sonhos ou dores,
É lancinante.
As imagens macabras que a toda hora passam nas televisões,
Tornaram os homens insensíveis.
A morte e a vida coabitam, lado a lado,
Impunemente.
A Grande Cidade respira profundamente,
Mais um dia passou e ela,
Quer seja Verão, Outono, Inverno ou Primavera,
na sua letargia,
Não vibra, não ama, não chora e
Nada sente....
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