A melodia, suave, escorre abrupta,
Numa urgência frenética
A seara, loira,dança, embalada pela suave brisa
Num timbre afinado, o riacho entoa a canção da Terra.
A melancolia do entardecer,
A calma e leveza da aurora.
A profundidade da noite.
As estrelas brilham num tapete azul, aveludado.
Pensativa, a Lua vigia as trevas, protegendo os sonhos.
Ergue-se orgulhoso e brilhante o Sol vibrante.
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“The wind” - Félix Vallotton |
Sensíveis, coloridas e belas, as flores enchem o Mundo de cores.
Poderosas, as árvores erguem seus braços para o céu,
Lutando contra a força do vento e gemendo em surdina.
Rebanhos pastam serenamente,
Atentos aos predadores.
As crias, de todos os seres da natureza, brincam,
Sob o olhar protetor e complacente dos pais.
Violenta, a chuva cai,
Encharca a Terra sedenta,
E faz transbordar o Mar
Que, soltando um tenebroso e profundo rugido,
Se ergue em enormes e fantásticas Ondas
Que se desfazem em espuma contra os rochedos e os areais.
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Álvaro Roxo - Portfólio Fotográfico |
Homens, mulheres, crianças,
Corações abertos, mentes em combate,
Trilham caminhos difusos,
Ordeiramente, definidos ancestralmente
Um som subtil,
Uma fragrância misteriosa,
A miragem de uma figura diáfana e imaterial,
Um afago sobrenatural,
O Mistério envolvente
E o Amor de um Deus invisível
Que se pode tocar.
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