A ROSA


Aos primeiros minutos do dia 8 de Março de 2014, Dia Internacional da Mulher, chegada a casa depois da última ida à rua com a minha cadela Ísis, tinha à minha espera, em cima da mesa de apoio aos sofás, esta rosa escarlate, que na altura ainda era quase apenas um botão de rosa.
Este foi o gesto que o Pedro encontrou para me fazer um carinho no Dia da Mulher.


Adoro Rosas, pela sua beleza simples, natural e sem artifícios. Gosto particularmente de rosas vermelhas porque essa cor as torna quentes, intensas e vibrantes.

Rosas têm espinhos, eles protegem-nas e podem magoar-nos, tornando-as mais semelhantes à realidade e à vida.



Gosto do Dia Internacional da Mulher, não porque ache que nos restantes dias as mulheres tenham menos importância, mas porque ele comemora um dos marcos mais importantes na História das Mulheres.
Durante séculos, ou mesmo milénios, a condição da Mulher foi, na maior parte do mundo, uma condição menor. A História da Mulher está indelevelmente marcada por abusos, violência física, sexual e psicológica, desigualdade de  direitos e falta de liberdade.

O Dia da Mulher comemora exatamente o princípio da mudança dessa condição de menoridade e, embora haja ainda muito por fazer, muita violência, injustiça, violentação e desigualdade por erradicar, este Dia é, simultaneamente, a memória do que nunca poderemos esquecer e um símbolo da Condição da Mulher como Ser Humano de Pleno Direito, da luta pela justiça e pela igualdade.


Tal como a Rosa, a Mulher espalha seu perfume, dá cor e beleza à vida, é carinho, amor e doçura, mas também tem espinhos.


Comentários

  1. Ah que carinho mais lindo recebeu Tê! E nos disse bem. Concordo com você..."mas temos espinhos". Afinal somos mulheres (e beeem humanas) rsrs.
    Beijuuss irmiga

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