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Artista - Sérgio Oliveira Eugénio |
Sonhando um sonho sonhado,
Vivo a quimera de uma vida.
Perco-me no sonho da filosofal pedra,
Cuja alma, alma não tem.
Bailando entre poetas,
No sonho de uma noite de verão,
Resvalo entre a loucura e a descrença,
Sem saber se durmo ou vivo.
As glórias dos heróis da Antiguidade
Redemoinham-me nas memórias
De uma vida que, não sendo minha,
Vibra e se ajoelha, sem vingar.
Os Deuses, olimpicamente enfadados,
Desviam o olhar,
Indiferentes às glórias e desditas
Dos sonhos efémeros da humanidade
Resta-me o sonho
Ou, quem sabe, a fé
De enternecer seus alvos corações,
Em poesias sem rima
E versos de pé quebrado.
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