O tempo foge
Quero travá-lo,
Ou mesmo pará-lo.
Como na fotografia que congela o momento.
Tanto quero fazer
Os minutos escorrem-me dos dedos
O cansaço das noites, não dormidas.
As dúvidas de ser capaz.
Urge que termine a tarefa,
Cabeceio sobre as letras
Que me fogem dos dedos
Perdidas do pensamento
Que, embora, vivo,
Dorme.
O cansaço invada-me…
A dúvida assalta-me.
Quanto me falta fazer?
Afinal, será que vale a pena?
Tanto esforço, tanta busca,
Tanta tentativa e erro.
Desiste…
Sussurra-me uma voz
familiar.
E, o teu compromisso?
Questiona-me outra voz bem conhecida.
Faltam-me as ideias, as palavras,
O tempo, algumas técnicas…
Então, por um breve instante,
Venho falar convosco.
Confesso-me…
Procuro o ombro reconfortador
De todos vós, meus leitores desconhecidos.
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