JUST LIKE A DANCING TREE


Em tempos de pós-verdade,
Apaixonadamente, 
Continuo a viver pela verdade. 

Incessantemente,
Busco-a, como se fora o tesouro
Do final do arco-íris.

A Verdade
Não tem dono, 
Mas vejo-a 
Dentro de mim, 
Dos que me rodeiam 
E no Mundo.

Celebro
A vida,
Para lá da guerra e ódio,
Da incoerência e crueldade,
Da falsidade e traição,
Do fundamentalismo e intolerância,
Da dor e sofrimento.

Acredito,
No coração de cada homem
Há um embrião de amor e esperança,
Que pode eclodir a qualquer momento.

Sou Grata,
Pela vida,
Pela paixão,
Pelos projetos,
Pelos sonhos.

Danço,
Nas malhas da vida,
Qual árvore,
Que, por estranha magia,
Se liberta da Terra
(Que ama),
Para se deixar levar
Pela melodia da brisa,
Que é promessa cumprida,
Da esperança que renasce,
No tocar de um coração,
Na gargalhada em sintonia,
Na ternura de um olhar,
Na suavidade de uma carícia,
Na palavra que eleva,
No amor que protege,
Na paixão que vibra
E no sonho...
Que pode ser realidade,
Um dia


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