ANIMA, ANIMAE MEA

Fascinada, 


Brinco com a Luz do espírito 
Que, sou e não sou,
Serei, em meu devir.
Ela é radiante, cálida, bela, suave.
Transporta-me para lá do Mundo
O qual anseio,
Mas que temo,
Com o temor do desconhecido.

Sinto-me a dona da Lua
Que colo no céu,
Ao sabor da imaginação,
Plasmando a Luz das estrelas,
Enfeitiçando os homens,
Na quimera da sedução.

Viajo,

Transportando meus sonhos,
Na brisa dos caminhos,
Carregados do verde
E da força
Das árvores que protejo e amo.

Teço os mares que me aquietam
E refrescam na sua imensidão.
Vibro,
Talvez pereça, ou sobreviva,
Na maré cheia,
Na espuma das ondas.
No mistério, 
Para lá do horizonte,
Na escuridão

Viverei

Protegida na simbiose
Da Terra Mãe
E do Amor
Que me guia e transporta,
Em direção à Vida,
Para lá do Mundo
Ao encontro da Alma,
Alma minha
Que encontro no fundo dos teus olhos,
Na palma das tuas mãos,
Na tua agreste forma de me amar.
Na Lua, na Floresta e no Mar
E, também, no Céu e nas Estrelas,
Que brilham na sua morte anunciada.
Alma Minha, em meu Devir

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