O sol escondeu-se por detrás de uma densa cúpula de nuvens.
Ouvi-a, antes de a ver ou sentir.
Lá estava ela,
Fresca, intensa, forte.
A terra, sôfrega, recebeu-a nas entranhas;
O pó assentou;
O ar pareceu ficar mais leve;
O verde das árvores tornou-se mais verde;
As flores, que pendiam ressequidas e tristes,
Ergueram-se, orgulhosas, triunfalmente.
Rejubilei, purificada.
As chamas renderam-se ou perderam o vigor.
Os deslizamentos de terras eram o único senão
Que pairava no meu pensamento.
A floresta e os matos completamente ardidos não seguram as terras....
Chuva de verão, estraga as férias,
Mas é esperança e promessa de vida.
Que a chuva leve o pó e as cinzas,
Que dê de beber à terra,
E nos purifique a alma.
A água é a bênção divina
Que cria Vida.
Comentários
Enviar um comentário
Vou adorar ler os seus comentários....
Concorde, discorde, dê a sua opinião...
Volte sempre.
Bem-haja pela sua visita