O Céu é o Limite

Sim, talvez o céu seja o limite, mas onde acaba o céu?



Ou será que o limite é onde acaba a nossa paciência, coragem, imaginação ou sentido de humor?
Afinal, o que é um limite? Algo que devemos tentar transpor?
Hum!
"Tal como uma Árvore dançante, desafio o impossível."
Esta é a frase que criei para mim e que melhor define o que sou.
No entanto, há quem discorde... 
Alguém disse que, se tenho bom senso, sou necessária, mas que também sou chata e que o meu talento não é o de criar ou inovar, mas o de fazer síntese...
Concedo, sou chata, qualquer criatura persistente ou teimosa, conforme mais lhes agradar, é chata.
Agora que o meu talento não seja criar ou inovar e o que é que essas duas coisas se opõem ao bom senso é que já é uma outra história.
Na verdade, o que se opõe à criatividade e à inovação é o senso comum que, nas diferentes épocas, rege as sociedades, condicionando-as, e espartilha as pessoas entre regras rígidas, visões estreitas ou estereótipos limitados e limitadores  .
Mas dissertar acerca destas "filosofias" não é o objetivo deste artigo.
Nestas últimas semanas, talvez dias, aderi a três grupos, do Facebook, com temáticas diferentes, de e só para Mulheres, Mulheres Empreendedoras, Mulheres MãesMulheres a que  gosto de chamar Menopausicas.
Ainda que com temáticas e objetivos diferentes, estes três grupos têm um objetivo comum, a entreajuda. 
Partilhar dúvidas, apreensões, problemas ou até dores e sofrimentos,  ou  experiências, saberes e conhecimentos, ou, ainda,  pedir ajuda ou aconselhamento ou, mesmo, pura e simplesmente rir de situações engraçadas é uma forma de, enquanto mulheres, nos mantermos unidas e valorizarmos.
Não, os grupos não têm homens, não por qualquer tipo de fobia, mas pelo espírito e características dos mesmos. Estou certa de que nestes grupos haverá feministas, algumas radicais, coisa que não sou. Gosto mais de humanismo e justiça para todos, mas também não é acerca disso que pretendo falar.
Este meu artigo é, antes, acerca do prazer que senti em poder partilhar histórias verídicas, em poder ajudar ou aconselhar, em sentir aquela empatia fantástica com quem compreende o que sentimos e no sentir que é possível a união entre mulheres, mais do que a habitual rivalidade.
Não há limites, portanto, para o que podemos conseguir ou rir juntas, principalmente se não nos importarmos de dançar, mesmo nos dias de chuva, pois é assim que se enfeitiça a vida.





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