Leve,
Levemente, vagueio pelos dias,
Caminho ao acaso,
Bamboleando-me ao ritmo da melodia.
Aqueço ao sol que me encadeia.
Sou,
Sou sorriso quente,
Gargalhada sonante,
Palavra franca,
Sentimento intenso,
Refúgio incondicional.
Repouso na Canção do Mar,
Na brisa que agita o verde,
Nos brilhos da noite,
No silêncio da trégua.
Cansei,
Cansei da lágrima dorida.
De controlar o tempo,
O mundo e o momento,
O sentimento,
A dor, medo e revolta,
As injustiças, egoísmos e incompreensões
E todas as coisas para que sou impotente.
Dou,
Dou vagas constantes de amor,
Carinho e entendimento.
Presença, olhar e sentimento.
Presença, olhar e sentimento.
Vou à deriva,
Sem destino cumprido.
Marcado por objetivos distantes,
Talvez, importantes.
Mas, sem rumo traçado.
Verdade,
Verdade é a cor do momento.
A força do tormento,
A tela do sentimento,
O torpor da vacilação,
A impotência de determinar.
Fácil,
Fácil é derrubar,
Destruir, violentar,
Partir, desconsiderar
Humilhar.
Vida,
Vida é miragem esbatida,
Luminosidade no horizonte,
Rumor de água cantante.
Levemente,
Ao sabor do momento,
Trauteio a melodia que nasce.
Apenas sou.
Sou coração sem chave,
Lágrima impudica,
Sentimento sem freio que corre para o mar,
Mão sem punho,
Calor e energia.
Muito lindo seu Levemente...
ResponderEliminarBeijuuss, amada, n.a. e um fds livre, leve e solto